Quem era André Amato, advogado morto a facadas ao tentar impedir assédio em apartamento de SP
11/09/2025
(Foto: Reprodução) O advogado André Luís Vedovato Amato, de 34 anos, foi morto a facadas em um apartamento na Bela Vista, no centro de São Paulo (SP), na tarde dessa quarta-feira (10).
Arquivo pessoal
O advogado André Luís Vedovato Amato, de 34 anos, foi morto a facadas em um apartamento na Bela Vista, no centro de São Paulo (SP), na tarde dessa quarta-feira (10). A vítima era de Vinhedo (SP) e se apresentava como mestre em Direito, especialista em Direito Internacional, doutorando em Relações Internacionais e professor universitário.
De acordo com o boletim de ocorrência, uma amiga da vítima relatou à polícia que André teria sido esfaqueado depois de tentar impedir que ela fosse assediada pelo autor do crime. Entenda o caso abaixo.
Em seu perfil no LinkedIn, o advogado também divulgava que era analista de relações institucionais da Câmara de Comércio e Indústria Brasil Shangai Delta do Rio Yangtze.
André chegou a se candidatar a vereador de Vinhedo em 2016 pelo partido Rede, mas não foi eleito.
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Em uma publicação no Facebook, o professor Rubens Becak, ex-orientador de André Amato, lamentou a morte do advogado: "Sua trajetória acadêmica e pessoal sempre refletiu sensibilidade e compromisso."
Professor lamenta morte de advogado
Reprodução
O caso
De acordo com a Polícia Militar, a equipe foi acionada e chegou ao apartamento na tarde desta quarta-feira. Quando chegaram ao 6º andar do edifício, os policiais encontraram a vítima já sem vida e com diversos ferimentos.
O suspeito Cleverson Willians Souza Lima, de 29 anos, foi localizado no 3º andar e detido ainda no local por outra equipe da PM. Uma faca utilizada no crime foi apreendida.
Segundo o boletim de ocorrência, testemunhas relataram que a vítima e o suspeito passaram a madrugada consumindo bebidas e drogas no apartamento. Uma jovem contou que estava no local e que Cleverson teria começado a assediá-la durante a manhã.
De acordo com seu depoimento, André tentou intervir, o que deu início a uma briga entre os dois. O advogado teria usado um cabo de vassoura para afastar o agressor, mas foi esfaqueado em seguida. A testemunha disse ter se escondido em um dos quartos enquanto os homens brigavam no corredor.
A ocorrência foi registrada no 78º Distrito Policial de São Paulo (SP), que requisitou perícia ao Instituto de Criminalística (IC) e exames ao Instituto Médico Legal (IML). A polícia pediu a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva.
O caso foi encaminhado ao 5º Distrito Policial da capital, que ficará responsável pelas investigações.
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